quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Hey você,

É o temido dia chegou... E eu mal consegui dormir, acordei várias vezes e ficava em silêncio te olhando. Pedindo baixinho para que fosse um sonho e eu acordasse. E não era um sonho, realmente havia chegado o dia de dizer o adeus. O tempo aquele dia passou rápido, e conforme ia passando o aperto no peito ia crescendo, o medo tentava me dominar e ficava ainda mais difícil segurar as lágrimas. Não queria demonstrar o quanto a sua partida me afetava. Não queria parecer fraca, sei que não é fraqueza, porém mostrar sentimentos ao meu ver sempre foi o ponto fraco.
Falei um tchau, controverso, na garganta ele era um fique. Que ficou engasgado. E enquanto voltava pra casa, no ônibus, ele descia pela minha garganta rasgando. Junto com as lágrimas que não paravam de cair e que foram minhas companheiras até o sono me dominar. Essa dor é uma dor diferente, ela é confusa. Não chegou a ser um adeus, tá mais para um até logo. É um fim sem ser fim. É um ponto final que na realidade é reticencias... É um livro sem final, um filme que quando acaba a gente quer mais.
E sim eu quero mais.... Quero mais você, quero mais eu, quero mais nós!

Espero realmente que seja um até logo,

Eu.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Dúvida...


Eu já imaginava que seria assim, que ficaria 24 horas por dia monitorando minhas redes sociais pra saber se teria pelo menos um sinal de fumaça seu. Não fazia nem 3 dias direito que você foi embora, e eu já estava pirando com a sua ausência. Mal conseguia dormir, tinha um aperto no peito constante e diversas vezes me peguei relembrando dos nossos momentos. Tinha a certeza também que os primeiros dias, seriam os mais cruéis. Mas não imaginava que sentiria tanta falta assim.
Ok, legal tinha até algumas certezas, o que eu não tinha certeza é se você realmente voltaria em 3 meses, 6 meses, 1 ano ou nunca. Sei que sua passagem está marcada para novembro, mas sabia que não era bem assim que funcionava. Que você foi na dúvida se ficaria mais ou não por alguns motivos. Mas eu logo nesses 3 primeiros dias sentia uma necessidade de ter essa certeza do tempo.
Precisava saber porque tinha necessidade de avisar aos meus olhos quanto tempo eles ficariam sem ver o teu sorriso e a sua beleza ao vivo. Os lábios, que sentem falta dos seus, me perguntaram quanto tempo eles teriam que ficar sem beija-la. Os meus braços queriam saber quanto tempo levaria para poder ter seu abraço apertado de novo. Os meus ouvidos gostariam de ter uma ideia de quanto tempo ficariam sem ouvir a sua doce voz. O meu corpo por inteiro berrava a necessidade de saber por quanto tempo ficaria sem o teu. Sem mencionar o coração que gostaria de saber quando voltaria a bater junto do seu...
Eu por inteira gostaria de saber se precisaria me acostumar com a sua ausência. E essa pergunta descia rasgando por dentro, junto com aquele choro calado.

Cartas rabiscadas


Uma das coisas que mais gosto é escrever cartas, nem sempre as entrego. Porém vivo as escrevendo.
É engraçado que nos últimos tempos tenho escritos textos que mais parecem cartas que nunca entreguei. Pensando nisso resolvi criar uma coisa que nunca fiz antes aqui no Black. Fazer uma parte só com essas cartas, seria como uma coluna do blog. É ele não tem colunas, mas resolvi fazer essa. Acho importante nesse momento publicar essas cartas aqui. Quem sabe eu acabe perdendo a vergonha e o receio e envie cartas de verdade?
Essas cartas rabiscadas podem ser sobre tudo, amor, vida, amizade, solidão... Não tem um assunto certo e nem um remetente. São apenas cartas rabiscadas buscando alguém que as leia.
Enfim, é isso... A partir de agora vou postar essa coluna, que intitulei de Cartas Rabiscadas.
Espero que gostem e que quem sabe uma das cartas acabe encontrando o seu remetente...